Sexta-feira passada, foi um dia e tanto...
Logo pela manhã, os bebês estavam insuportavelmente chatos, provavelmente pelo fato de terem acordado mais cedo que de costume.
O papai saiu do trabalho na hora do almoço e veio nos buscar para a festinha das crianças da empresa que ele trabalha.
A festa estava razoavelmente legal (eu nunca tinha estado em nenhuma festinha desse tipo, então acho que estava esperando um pouco mais, mas...)
Tinha, pintura no rostinho das crianças (uma fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiila interminável), mostrei pra Aline a carinha de uma menininha pintada e perguntei:
- você gostou filha? quer pintar a sua carinha também??
Ela olhou pra menina, olhou pra mim com cara de espanto e respondeu :
- buááááááááááááááááááá...
Peguei e pequena no colo, abracei e disse:
- você não precisa ter medo, não quer não tem problema, vamos brincar em outro lugar...
(Ufa ! Me livrei de pegar aquela enorme fila).
O Bruno encontrou um pula-pula, e de lá ninguém mais o tirava... ele ria, pulava por cima de outras crianças, maiores e menores, ele não estava se importando, até que ele quis sair do brinquedo ( que estava cercado por redes de proteção ), meu filho sentiu que poderia ser um gato, pois ele tentou de todas as maneiras possíveis sair do brinquedo através dos buracos da rede, e não pela saída.
Conseguí que ele me visse acenando pra onde ele deveria ir, e ele saiu do brinquedo.
Havia varios personagens perambulando pelo local, até que vimos o " bom velhinho ".
Meu marido me disse:
- pega a câmera, vou levar a Aline lá. Não repare se eu chorar, mas é que ví a carinha dela quando ela o viu.
Peguei o Bruno e a câmera, fomos ao encontro do Papai Noel, que estava distribuindo sorriso e balinhas para as crianças.
Eu falei pra Aline:
- Filha olha lá o Papai Noel, agora sim você pode pedir o presente pra ele e dizer que você é boazinha.
- Ela sorriu.
Pegamos a fila ( affe! tinha fila pra tudo...)
Enquanto ela estava de "cavalinho" no papai, esperando sua vez chegar, eu estava cortando um dobrado com o Bruno querendo ir pro pula-pula (que bom velhinho, que nada).
Enfim, chegou nossa vez, já não era sem tempo.
Eu com a câmera numa mão, o Bruno na outra, a bolsa pendurada, já toda descabelada mas pronta para o tão esperado " click ", minha filha olha pro Papai Noel, fica muda, olha pra gente com carinha de PAVOR, e abre o maior berreiro da história.
Ou seja, que Papai Noel que nada mãe, eu só quero meu " pisenti ".
Falei pro meu marido:
- Agora sei porquê você disse que poderia chorar, eu também tô com essa mesma vontade, depois desse tempo todo perdido aqui nesta fila.
*Pegamos os brinquedos e viemos embora...
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